Antonio
Masiero casado com Regina Sorgato
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Revisado
em março de 2017
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Antonio
Masiero nasceu em Sant'Angelo di Piove di Sacco em 1841 localidade proxima
de Padova na Italia ( proxima de Albignasego, Casalserugo
e Piove de Sacco reduto de Masieros na Italia) , na localidade conheceu
Regina Sorgato nascida em 1842 e casaram-se em 1860.
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Na
Italia nasceram os filhos Amadeo (1861), Sante (1868), Luigi (1865), Maria
(1869), Carolina (1874) e Arturo (1882).
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Antonio
Masiero faleceu em 1890 e esta enterrado no cemitério de Sant'Angelo
di Piove di Sacco.
Sante
Masiero casado com Maria Martinelli
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Sante
Masiero, filho de Antonio Masiero e Regina Sorgato, nascido em em 1868 na
localidade de Sant'Angelo di Piove di Sacco, em 1888 conheceu na região
Maria Martinelli filha de Giuseppe Martinelli e Anna Destro Beltroni, nascida
em 1870 na localidade de Sant Pietro Viminario, casaram-se em 1892 e tiveram
a filha Giustina Giuseppina (04/08/1894).
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Após
a Giustina completar um ano, começaram os preparativos para a mudança
da familia para a América, onde havia promessa de terras boas e possibilidade
de mudança de vida para os filhos e seus descendentes.
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Em
1894 partiram de Sant' Angelo de Piove rumo a Genova, onde embarcaram no
navio "Solferino" acompanhado da mãe Regina já viúva
e dos quatro irmãos acima relacionados.
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Após
mais de 30 dias de viagem, desembarcaram em 22/12/1894 no porto de Santos
e logo após rumaram para cidade de Juiz de Fora onde Sante Masiero
teve mais nove filhos que foram Jose (1896), Pedro (1898), Eufemia (1900),
Angelo (1902), Ana (1904), Constantina (1906), Regina (1909), João
(1911) e Antonio (1913).
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Historia
contada por Elcio Massieiro de Viçosa Minas Gerais
e informações obtidas no site famylisearch.org por Emiir
Jose Masiero
História
contada por Giustina Josephina Masiero, onde utilizou palavras textuais ditadas
à sua neta Eliana Braga Silva, em 10 de novembro de 1974, em Belo Horizonte-MG.
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"Nasci
em Padova, em 14 de outubro de 1894 na localidade de Sant Pietro Viminario
. Vim para o Brasil com um ano, em um navio de imigrantes italianos. Meu
pai chamava-se Sante Masiero Sant'Angelo
di Piove di Sacco proximo de Padova Italia e minha
mãe chamava Maria Martinelli, mas tinha o apelido de Marieta, nascida
em Sant Pietro Viminario proximo de Padova. Minha
avó, mãe de minha mãe chamava-se Ann Destro Beltroni.
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Meus pais
logo que chegaram ao Brasil, foram morar em uma "fazenda de café",
em Juiz de Fora, Minas Gerais.
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A fazenda
chamava-se "Salva Terra" e o seu dono era um médico de
nome Herculano. Minha avó materna chamava-se Ana Destro Beltroni.
Meus irmãos eram: José, Antônio, Eufêmia, Ângelo,
Pedro, Ana, Constantina, Regina e João.
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Meu pai depois
veio trabalhar em Curral Del Rei (1º nome de Belo Horizonte) e eu estava
com seis para sete anos. Meu pai foi trabalhar no palácio do governo,
como jardineiro, ele não sabia ler.
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Trabalhou
durante muito tempo. As plantas, as flores vinham de fora e como ele não
sabia ler, o guarda do palácio lia para ele e explicava onde plantá-las.
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O guarda
foi para um outro serviço e o que veio para o lugar dele não
quis ajudá-lo mais. Meu pai perdeu o lugar no trabalho. Ele foi substituído
por outro italiano chamado José Righi.
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Meu pai foi
tirar areia na Ponta do Saco (lugar de retirada de areia, no Ribeirao Arrudas.
Era um porto de areia, nos primeiros tempos da Capital Mineira que ficava
no bairro Barro Preto).
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Meu pai tirava
areia e vendia para as construções da cidade. Ele era baixo,
gordo, muito bom, muito trabalhador e gostava muito de jogar baralho. Era
muito desconfiado e como não sabia ler, tinha receio dos outros fazerem
algo errado para ele.
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Maria Martinelo
era baixa, bem gorda, não tolerava mentira de jeito nenhum. O filho
que falasse mentira apanhava muito. Lavava e passava roupas para fora e
ela mesma fazia a entrega. Tinha grande freguesia de roupa no Grande Hotel
e trabalhava também para a família Magnavaca. Buscava a roupa
na 2® feira e entregava na 6® feira e com o dinheiro que ganhava
ajudava ao velho marido. Uma tal de Maria que lavava roupas para o Dr. Negrão
de Lima ensinou à sua mãe a fazer uma goma para engomar os
colarinhos das camisas.
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Com a "parada
da construção" (??) voltaram para Juiz de Fora, para
o trabalho na fazenda de café. Quando voltei, novamente para Belo
Horizonte, estava com 18 anos.
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Vim morar
com meu pai e meus irmãos na Vila Lídia (hoje bairro Gutierrez,
divisa com o bairro do Prado). Lá conheci José dos Reis da
Silva, casando-se em julho, com 22 anos.
José dos Reis era filho de João dos Reis da Silva e Maria
Petrina Martins.
(Palavras textuais de Giustina)
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NOTA: Giustina casou-se com José dos Reis em Belo Horizonte, no
dia 26.02.1916, conforme Certidão de Casamento, expedida pelo Segundo
Subdistrito de Belo Horizonte.