Domênico Masiero casado com Albina Boscarato

Atualizado emmarço de 2017

  1. O italiano Domênico Masiero (filho de Antonio Masiero e Regina Miante que ficaram na Italia) nasceu em 14 de agosto de 1867 na comunidade de Boara Polesine comuni de Rovigo na Italia, lá cresceu e conheceu Albina Boscarato que casou em 1894. A sobrevivencia na Italia naquela epóca era dificil depois da unificação territorial, o emprego era escasso e trabalhar de empregado para os donos das terra trazia pouca comida para seu lar, o futuro na Italia era muito indefinido, e havia muita propaganda de que no Brasil tinha bons empregos, e possibilidade de uma vida digna para eles e para seus descendentes, e os fazendeiros de Café de São Paulo financiavam a passagem e ofereciam estadia na fazenda para inicio das atividades.

  2. Domênico e Albina em 1895 decidiram imigraram para o Brasil, convenceu o irmão Santo Masiero a acompanha-lo. Embarcaram no porto de Genova na Italia em 1895 no navio "Carlo R" e após mais de 30 dias de viagem desembarcaram no porto de Santos no mesmo ano, e partiram de trem para a casa dos imigrantes na cidade de São Paulo no bairro do Brás, e depois de regularizarem sua documentação partiram novamente de trem para o interior de São Paulo e se instalaram na hoje cidade de São Manoel, para trabalhar numa fazenda de café.

  3. Lá em São Manoel nasceram os filhos, Primo Mazieri em 1898 e quando foram ao cartório, foi registrado com sobrenome Mazieri e não Masiero, pois os escrivão dos cartórios da época escreviam conforme o som era pronunciado, o Paolo Mazieri foi o segundo filho a nascer no Brasil em 1899 e também no cartorio foi registrado com sobrenome Mazieri e o terceiro filho foi Regina Mazieri nascida em 1904.

  4. Naquele mesmo ano, já com muitas saudades dos parentes que deixaram na Italia, fizeram um balanço de suas economias, econcluiram que podiam tirar férias então Domenico e Albina com os filhos pequenos, resolveram visitar seus parentes na Italia e apresentar os filhos aos seus pais. Ficaram lá alguns meses e no ano de 1905 retornaram ao Brasil para continuar seus trabalhos na fazenda de café no interior de São Paulo.

  5. Com o resultado do seu trabalho na fazenda de Café puderam ter uma vida digna, Domênico e Albina puderam criar os filhos com fartura e saude, cresceram e tornaram-se adolescentes e casaram-se muito cedo com lindas moças, filhas de outros imigrantes que também trabalhavam nas fazendas de café proximo a São Manoel no Interior de São Paulo.

  6. O Primo Mazieri casou com Olivia Vidoto e tiveram os filhos Alice, Antonio, Albina, Maria, Aparecido João Guilherme Benedito, Henrique e Belmiro, todos nasceram em São Manoel.

  7. Paolo Mazieri casou com Maria Bortolucci e tiveram os filhos Venina, Ruth, Rubens Benino, Cleide, Iraci, Rui, Juracy e Umbelina, todos também nasceram em São Manoel.

  8. E Regina Mazieri casou com Humberto Bortolucci e tiveram os filhos, Mathilde, Orlando, Edith, Alfeu, Vando, Valter todos nasceram em São Manoel.

  9. Com a vinda da terceira geração dos descendentes de Domênico e Albina Boscarato Masiero, a familia aumentou e constituiram essa grande familia Masiero/Mazieri, cujos descendentes hoje moram pelo interior de São Paulo e pelo Paraná.

  10. Sobre Santo Masiero irmão de Domênico que veio junto da Italia, nenhum parente teve mais noticias dele e de seus descendentes. O Domênico viveu seus ultimos dias na cidade de Guapiaçu no interior de São Paulo, onde veio a falecer em 15 de maio de 1945 e esta enterrado no cemitério local.

  11. Uma prima da Nilce foi na Italia buscar informações e documentos para encaminhar pedido e obter a cidadania italiana, lá foi informada que Domênico serviu em 1887 no 1º batalhão da Unidade de Bersalheri do Ministério de Bens e Atividade Cultural e nessa época morava em Buso Sarsano na região de Rovigo no Norte da Italia. Os documentos foram obtidos depois de muita procura, pois todo histórico de registro de nascimentos tinha sido destruido na II gerra mundial, após bombardeio na comuni de Rovigo por tropas alemãs e depois americanas.

Historia contada por Nilce Mazieri de Oliveira de Porto Rico no Paraná em agosto de 2008: